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15.1.18

CERBASI, Gustavo. Como Organizar Sua Vida Financeira. Edição: 1a ed. [s.l.] Sextante, 2015.

Capítulo 1

Repare nestas duas importantes definições:

·         Rentabilidade Bruta: é aquela que você obtém após pagar os custos do investimento ou as taxas de administração de um fundo, mas antes de pagar o Imposto de Renda (IR) e de abater a inflação do período. No caso de fundos, é a rentabilidade divulgada nos relatórios do banco ou da corretora.

·         Rentabilidade Líquida: é aquela obtida após descontar, da rentabilidade bruta, o Imposto de Renda devido no resgate e a taxa de inflação do período medido. Exemplo: Se um investimento render 10% ao ano, descontando-se o IR de 15% e a inflação de 4% ao ano, teremos rentabilidade líquida de 4,5%.2

O cálculo é o seguinte: (Rentabilidade – Tributação) – Inflação Anual = (10% – 15% × 10%) – 4% = (10% – 1,5%) – 4% = 8,5% – 4,0% = 4,5%

Em geral, a rentabilidade líquida de investimentos conservadores costuma estar entre 3% e 6% ao ano.

1) Patrimônio Mínimo de Sobrevivência (PMS)


O Patrimônio Mínimo de Sobrevivência é aquele que você precisa ter para simplesmente poder dar um rumo a sua vida em caso de desemprego, doença ou planos frustrados em sua atividade de negócios.

Tal reserva deve ser constituída por investimentos de liquidez,

Minha recomendação é que seu PMS deveria se constituir em uma reserva financeira igual a seis vezes seu consumo mensal.

2) Patrimônio Mínimo Recomendado para sua segurança (PMR)


O PMR deve se constituir em uma reserva financeira igual a 12 vezes o consumo mensal de sua família, caso você esteja em uma situação de emprego estável (assalariado, com boa formação em sua área e boas condições de recolocação em caso de desemprego). Autônomos, assalariados sem vínculo empregatício (que trabalham como pessoa jurídica) e profissionais com reduzida empregabilidade deveriam ter um PMR equivalente a 20 vezes seu consumo familiar.

3) Patrimônio Ideal para sua idade e situação de consumo (PI)


Existem várias teorias para estimar o Patrimônio Ideal (PI) para cada momento de nossa vida. Uma das teorias mais simples e utilizadas entre consultores financeiros mundo afora é a que sugere que, para estarmos no caminho certo de formação patrimonial, devemos ter acumulados 10% de nosso gasto familiar anual para cada ano de vida. PI = 10% × [Gasto Médio Anual da Família] x Idade PI = 10% × [12 × Gasto Médio Mensal da Família (D)] × Idade Para o Sr. DaSilva, que aos 35 anos tem um gasto anual de R$60.000 (ou 12 vezes R$5.000 mensais), o PI seria de: PI = 10% × [12 × R$5.000] × 35 PI = R$6.000 × 35 = R$210.000

O Patrimônio Ideal para sua idade e situação de consumo é R$210.000, investidos em ativos de liquidez, ou seja, que lhe gerem renda e que possam ser movimentados para alternativas de investimento em caso de necessidade.

Existem várias teorias para estimar o Patrimônio Ideal (PI) para cada momento de nossa vida. Uma das teorias mais simples e utilizadas entre consultores financeiros mundo afora é a que sugere que, para estarmos no caminho certo de formação patrimonial, devemos ter acumulados 10% de nosso gasto familiar anual para cada ano de vida. PI = 10% × [Gasto Médio Anual da Família] x Idade PI = 10% × [12 × Gasto Médio Mensal da Família (D)] × Idade Para o Sr. DaSilva, que aos 35 anos tem um gasto anual de R$60.000 (ou 12 vezes R$5.000 mensais), o PI seria de: PI = 10% × [12 × R$5.000] × 35 PI = R$6.000 × 35 = R$210.000

4) Patrimônio Necessário para a Independência Financeira (PNIF)


os gastos anuais familiares devem ser totalmente cobertos pelos rendimentos líquidos de investimentos conservadores. O PNIF é calculado da seguinte maneira: PNIF = [Gasto Médio Anual da Família]/Rentabilidade Líquida Anual de Investimentos Supondo que o Sr. DaSilva obtém rendimentos líquidos da ordem de 8% de seu patrimônio por ano, seu PNIF seria, então, o seguinte: PNIF = [12 × Gasto Médio Mensal da Família (D)]/8% PNIF = [12 × R$5.000]/0,08 = R$750.000

Em outras palavras, se o Sr. DaSilva tivesse um patrimônio de liquidez de cerca de R$750.000, poderia deixar de trabalhar e passar a administrar seus rendimentos líquidos de 8% ao ano para assegurar o consumo mensal de R$5.000 de sua família. Repare, porém, que esse indicador depende diretamente de sua eficiência na gestão de seu patrimônio. Se, em vez de ganhos de 8%, o Sr. DaSilva não conseguisse mais do que 5% de ganhos anuais em sua carteira de investimentos, seu PNIF subiria para [12 × R$5.000]/0,05 = R$1.200.000.

Os gastos anuais familiares devem ser totalmente cobertos pelos rendimentos líquidos de investimentos conservadores. O PNIF é calculado da seguinte maneira: PNIF = [Gasto Médio Anual da Família]/Rentabilidade Líquida Anual de Investimentos Supondo que o Sr. DaSilva obtém rendimentos líquidos da ordem de 8% de seu patrimônio por ano, seu PNIF seria, então, o seguinte: PNIF = [12 × Gasto Médio Mensal da Família (D)]/8% PNIF = [12 × R$5.000]/0,08 = R$750.000

·         Financiamentos e dívidas nos ajudam a antecipar sonhos, mas não se pode desprezar o fato de que, ao optar por realizar todos os sonhos por meio de financiamentos, você pagará muito mais por eles.

·         Ao consumir toda a renda que você ganha para manter seu padrão de consumo, você acredita que trabalhará até o último segundo de vida para manter seus gastos no futuro.

·         Ao consumir toda a renda que você ganha para manter seu padrão de consumo, você acredita que trabalhará até o último segundo de vida para manter seus gastos no futuro.

O primeiro passo de qualquer planejamento financeiro é garimpar suas contas em busca de sobras de recursos. Investir mal é melhor do que não investir.

CAPÍTULO 2 Orçamento doméstico: organize o uso de seu dinheiro


O ideal é ter conhecimento detalhado de seus gastos mensais e agir sobre essa informação, adotando iniciativas para viabilizar uma poupança regular, para dar mais qualidade a seu consumo e para viabilizar também pequenos luxos, afinal, ninguém é de ferro. A forma mais simples de conseguir isso é lançar seus gastos em uma planilha de Orçamento Doméstico, comparar esses gastos com os de outros meses e refletir sobre suas prioridades de consumo. Gastos menos prioritários devem ser trabalhados para serem reduzidos.

Há inúmeros modelos de planilhas eletrônicas disponíveis para download gratuito na internet, inclusive em meu site www.maisdinheiro.com.br. Ao acessá-lo, você encontrará, no link Simuladores, o arquivo Orçamento Familiar.

O ideal é que seu controle seja simples e não roube tempo precioso de outras atividades pessoais.

a) Periodicidade de controle O bom senso nos induz a acreditar que a periodicidade ideal de um orçamento doméstico é a mensal, pois os gastos da família repetem-se a cada mês.

Se você se planeja para o mês e o resultado após 30 dias é frustrante, diminua o espaço para o erro: passe a fazer um controle quinzenal.

Se, por sua vez, o controle quinzenal não funcionar, adote o controle semanal. Isso tomará tempo, mas certamente lhe dará mais disciplina. Aos poucos, você automatizará o comportamento com mais disciplina e poderá voltar a aumentar os intervalos de controle.

b) Relação das receitas Neste campo, as diferentes fontes de renda da família devem ser discriminadas, incluindo os ganhos extras.

Se você é profissional liberal e atua como pessoa jurídica, o ideal é que tenha uma planilha à parte para as contas de sua empresa, lançando seu faturamento e as despesas e apurando, ao final, o resultado.

c) Receita líquida no período

É a sobra de recursos disponíveis após descontar, do seu salário, os impostos na fonte, as contribuições sindicais, as contribuições para cooperativas, planos de pensão empresariais e outros abatimentos sobre os quais você não tem escolha.

CAPÍTULO 3 Utilize seu orçamento com inteligência


·         Automatize o hábito de poupar, por meio de débito automático em conta ou de aplicações pré-agendadas. A recomendação é investir entre 10% e 20% de seus ganhos mensais, ou seja, assumir que sua renda para consumo está entre 80% e 90% do ganho real. Atente para esta orientação: mais fácil do que tentar poupar 10% da renda é assumir que você deve viver com apenas 90%. Parece a mesma coisa, mas não é. Ao automatizar sua poupança assim que seus ganhos caem na conta, você está se obrigando a viver com o que sobra. Se, ao contrário, você esperar sobrar dinheiro, acredite, não faltarão motivos para postergar o sucesso de seu plano.

Comece com a visão do fim. É no começo do mês, e não no final, que você tem condições de mandar no dinheiro e não deixar que ele mande em você. Antes de começar o mês, estude o orçamento do mês que acaba de fechar e veja quais gastos quer mudar ou reduzir, estabelecendo metas objetivas e, de preferência, por escrito.

Tributos anuais. Dedique especial atenção aos tributos, principalmente os de pagamento anual, como IPTU e IPVA. Talvez você jamais se esqueça deles, devido à relevância do gasto; porém, a maioria dos contribuintes deixa para pensar no assunto depois que a cobrança chega às suas mãos. Se fizer isso, provavelmente você optará pela forma menos eficiente de pagá-los. O melhor é pagar à vista, sem dúvida, em razão dos bons descontos oferecidos e, principalmente, pela oportunidade de eliminar mais um parcelamento do orçamento dos primeiros meses do ano.

Adote como referência o valor do imposto pago no ano anterior, aplique a quantia estimada em um fundo de renda fixa de curto prazo e, na data prevista, livre-se do compromisso à vista.

Renda variável: Como lidar com uma renda que não conhecemos?


O entendimento do risco começa pelo mapeamento da situação. O ideal é que você analise 12 meses de sua renda e responda a três perguntas muito simples: a) Qual foi a renda mínima que você conseguiu obter? b) Qual foi a renda máxima que você conseguiu obter? c) Qual foi a sua renda média no período?

Em nosso exemplo, a renda mínima foi de R$2.000, a máxima foi de R$4.000 e a média foi de R$2.900 (arredondando o cálculo, para um raciocínio mais limpo).

Reza o bom senso que, se sua renda média é de R$2.900, esse é o padrão de vida que você deve adotar, correto? Não, não é bem assim. Um assalariado que tenha renda média de R$2.900 e conte com essa renda a cada mês, sim, pode adotar um padrão de vida nesse nível. Se a única certeza de renda que você tem é no patamar de R$2.000, essa deve ser a referência para as escolhas essenciais de seu padrão de vida.

CAPÍTULO 5 Compras: prepare-se para elas


Juntar dinheiro por vários anos para pagar à vista é, matematicamente, a melhor solução, mas pode não ser a mais conveniente. Por outro lado, optar por um veículo compatível com seu bolso, que possa ser pago com uma entrada que represente mais de 50% de seu valor, e financiar o restante por prazos não muito longos, até 24 meses, é uma escolha inteligente.

Preparando-se para as compras cotidianas


Não saia de casa sem saber a verba disponível para o consumo pretendido.

Antes de ir ao shopping aproveitar as oportunidades, faça uma varredura em seu guarda-roupa e, seguindo a recomendação anterior, anote o que você sente que está em falta.

a) liste todos os objetivos; b) estime o custo de cada objetivo; c) defina o prazo em que você deseja realizar cada objetivo, colocando a data em que cada um será realizado (dia/mês/ano); d) estabeleça a prioridade de cada objetivo, com notas de 1 a 5,

1. Determine o melhor investimento para cada objetivo. Escolha investimentos mais arrojados, como ações ou fundos de ações para prazos de realização acima de 5 anos, e investimentos mais conservadores, como DI, RF ou poupança para prazos de até 1 ano.1

CAPÍTULO 9 Investimentos: bens necessários


Você conhece seus investimentos?


A ciência e a prática oferecem incontáveis análises e ferramentas para detectar sinais de que seu investimento pode ter deixado para trás a vitalidade de outros tempos, o que sugeriria a venda ou a redistribuição de ativos de sua carteira para obter mais segurança.

Alguns exemplos dessas ferramentas de previsão são: estudos sobre a valorização imobiliária, indicadores de desempenho econômico das empresas (e, portanto, de suas ações), relatórios de rentabilidade de fundos de investimento, estudos setoriais de empresas e franquias, tabelas de preços de mercado de bens, dados sobre o crédito e a inadimplência e estudos macroeconômicos sobre o equilíbrio da inflação, dos juros e da moeda. Sim, para obter desempenho diferenciado em seus investimentos é preciso ter acesso a conhecimentos complexos.

Se o blábláblá técnico dos especialistas de seu mercado de investimento não é esclarecedor ou soa para você como uma incompreensível linguagem tribal, não siga sugestões de investimento nesse mercado. Você não está preparado para ele. Informe-se e invista naquilo com o qual se sinta seguro.

·         Corretor de valores mobiliários. Ao contrário dos bancos, uma corretora de valores não lucra com o tamanho do patrimônio de seus clientes, mas sim com o giro desse patrimônio. Cada compra e venda gera corretagens, enquanto carteiras paradas não rendem nada. Por isso, saiba que a recomendação mais provável que seu corretor pode lhe dar é adotar estratégias ativas de compras e vendas frequentes, o que pode ser um ótimo negócio para investidores experientes ou um desastre para quem não sabe bem o que está fazendo.

·         Corretor de valores mobiliários. Ao contrário dos bancos, uma corretora de valores não lucra com o tamanho do patrimônio de seus clientes, mas sim com o giro desse patrimônio. Cada compra e venda gera corretagens, enquanto carteiras paradas não rendem nada. Por isso, saiba que a recomendação mais provável que seu corretor pode lhe dar é adotar estratégias ativas de compras e vendas frequentes, o que pode ser um ótimo negócio para investidores experientes ou um desastre para quem não sabe bem o que está fazendo.

·         Grau de Independência Financeira. É um indicador que, ao comparar a Renda dos Investimentos com o total de suas despesas mensais, mostra quanto dessas despesas podem ser pagas sem depender de seu trabalho ou quão financeiramente independente você é. O cálculo é feito em termos percentuais, dividindo-se a Renda dos Investimentos pelas despesas totais do mês (despesas fixas mais despesas eventuais) e depois multiplicando-se por 100, para chegar ao formato percentual.

Garanto que acompanhar o indicador que mostra seu Grau de Independência Financeira é uma das formas mais estimulantes de assegurar a disciplina necessária para alcançar a independência financeira.

Como o crescimento de nosso patrimônio tende a ter efeito exponencial, quanto mais passa o tempo, mais rápido é o aumento nesse indicador.

O correto seria apurar apenas o ganho real de seu patrimônio. Não é difícil. Uma vez conhecido o índice de inflação (o IPC-A, por exemplo), basta multiplicar seu patrimônio pelo índice. O valor obtido significa quanto seu patrimônio deveria crescer naquele mês para apenas manter o poder de compra, ou seja, sem obter ganho real. Veja este exemplo:       Patrimônio no início do mês:        R$100.000        Rentabilidade obtida no mês:        0,5%        Patrimônio ao final do mês:        R$100.500        Inflação no mês:        0,2% 

Para os números citados, a Renda dos Investimentos é R$500, porém, com a inflação de 0,2%, R$200 dos ganhos de R$500 são apenas correção monetária de seu patrimônio, e não ganho. Por isso, apenas R$300 equivalem realmente aos ganhos obtidos com seu investimento, e podem ser chamados de Renda Líquida dos Investimentos (supondo que não haja imposto de renda).

·         Carteira de ações. Quem negocia ações diretamente, por meio de corretoras de valores, deve manter um rígido controle de suas compras e vendas, com o objetivo de apurar corretamente os lucros nas vendas e efetuar o devido recolhimento de tributos por meio de DARF. Ciente do lucro obtido nas vendas de ações durante o mês, o imposto é pago até o final do mês seguinte, sob a alíquota de 15% do lucro.

Vale destacar que a rentabilidade calculada com base na variação do preço da ação não leva em consideração o recebimento de dividendos, bônus e juros sobre o capital próprio que, no orçamento, são normalmente lançados nos campos Receita.

·         Imóveis. O investimento em imóveis não conta com negociações em bolsa e cotações diárias, por isso, a preocupação com controles frequentes é desnecessária. Contudo, espera-se que, no momento da venda, haja lucro. Quando há lucro, espera-se que haja formas de minimizar o recolhimento de impostos. Um dos caminhos é apurar o lucro com precisão, guardando documentos de todos os custos que podem ser agregados ao custo de aquisição. Dentre eles, estão a corretagem paga na compra, taxas cartoriais de transmissão e gastos com reformas que caracterizem benfeitorias. Se tais gastos forem considerados na hora de apurar lucro, você deve comprová-los com documentos.

Rentável agora ou rentável sempre?


Quem investe em fundos deve atentar para a taxa de administração cobrada pelo gestor e o desempenho do fundo, preferencialmente em prazos mais longos como 24 ou 36 meses. Os melhores fundos costumam mostrar seus diferenciais após longos intervalos de tempo.

Quem investe em ações deve atentar para a rentabilidade esperada por analistas, a evolução da distribuição de dividendos e as notícias sobre a empresa. Em geral, boas notícias indicam a continuidade de boas tendências.

Quem investe em imóveis deve estar sempre atento aos investimentos feitos na região em que sua propriedade está instalada, consultando o plano diretor do município. A certeza de grandes obras geralmente indica um bom momento de compra. A evolução do preço do metro quadrado nos últimos anos também fornece indícios da perspectiva de valorização. Preços estagnados ou em queda indicam sinais de decadência do bairro. Preços em alta cada vez mais intensa (exponencial) podem indicar que se aproxima um bom momento para venda.

·         Antes de mudar de um fundo de renda fixa para outro, verifique se, ao aguardar mais algumas semanas para fazê-lo, você obtém uma alíquota de Imposto de Renda menor. Todos os investimentos em renda fixa seguem a seguinte tabela decrescente de Imposto de Renda:       Prazo de aplicação        Alíquota de IR        Até 180 dias        22,5%        Entre 181 e 360 dias        20,0%        Entre 361 e 720 dias        17,5%        A partir de 721 dias        15,0% 

A Regra dos 80 Segundo a Regra dos 80, você deve subtrair sua idade do número 80. O resultado deveria ser o percentual de sua carteira recomendável para investimentos em renda variável (que inclui todos os investimentos de risco significativo).

Com 40 anos, sua parcela de renda variável deve ser de apenas 40%.

Diversificação por objetivos


Sua carteira de investimentos deve refletir sua personalidade, ou melhor, defender-se dela. Quanto mais ansioso você for, mais conservadora deve ser a carteira. Quanto mais organizado e disciplinado, maior será sua capacidade de tolerar riscos.

Meu critério de diversificação dos investimentos segue meus planos em relação aos objetivos de consumo. Basicamente, o critério é este:  Se estou poupando para garantir um consumo que tem data certa para acontecer e essa data ocorrerá em dois anos ou menos, o investimento escolhido é extremamente conservador, como Fundos DI, CDBs pós-fixados ou Caderneta de Poupança;

·         Se estou poupando para garantir um consumo que tem data certa para acontecer, e essa data ocorrerá em mais de dois anos, aceito uma leve participação de renda variável (não mais do que 20%) na carteira de investimentos destinada a esse objetivo. Posso dividir meu investimento em títulos públicos e ações ou fundos de renda fixa e de ações

·         Se poupo para objetivos que não têm data para acontecer, mas sim uma meta financeira (“trocarei de carro quando juntar R$30 mil”), eu tranquilamente direciono 100% dos recursos para renda variável;

·         Em especial para a poupança feita para construir sua independência financeira, sugiro que, por mais que você seja jovem e conte com muito prazo pela frente, evite assumir grau de arrojo maior do que o proposto na Regra dos 80, principalmente se você já ultrapassou metade de seu objetivo de poupança. O motivo é simples: se sua expectativa de ganho se frustrar em um projeto de longuíssimo prazo, você não terá segunda chance para se recompor.

·         Iniciativas para seu projeto pessoal • Identifique fontes de informação e leitura, na área de seus investimentos, por meio das quais você possa se manter informado. Se ainda estiver dando os primeiros passos no mundo dos investimentos, crie o hábito de ler, diariamente, a seção de investimentos de seu jornal e de comprar jornais especializados (como Gazeta Mercantil e Valor Econômico) ao menos duas vezes por semana. • No dia da Faxina nas Contas, estude o desempenho de seus investimentos, rebalanceie sua carteira e compare seus investimentos com outros similares, visando encontrar produtos de desempenho superior. • Agregue, ao orçamento doméstico, os campos de controle de seus investimentos. • Crie a rotina de consultar o IPC-A uma vez ao mês e filtre, de seus rendimentos, o efeito inflacionário; • Verifique se sua estratégia de investimentos é compatível com os prazos para realizar seus sonhos.

·         Se poupo para objetivos que não têm data para acontecer, mas sim uma meta financeira (“trocarei de carro quando juntar R$30 mil”), eu tranquilamente direciono 100% dos recursos para renda variável;

·         Se estou poupando para garantir um consumo que tem data certa para acontecer, e essa data ocorrerá em mais de dois anos, aceito uma leve participação de renda variável (não mais do que 20%) na carteira de investimentos destinada a esse objetivo. Posso dividir meu investimento em títulos públicos e ações ou fundos de renda fixa e de ações

·         Se estou poupando para garantir um consumo que tem data certa para acontecer, e essa data ocorrerá em mais de dois anos, aceito uma leve participação de renda variável (não mais do que 20%) na carteira de investimentos destinada a esse objetivo. Posso dividir meu investimento em títulos públicos e ações ou fundos de renda fixa e de ações

·         Em especial para a poupança feita para construir sua independência financeira, sugiro que, por mais que você seja jovem e conte com muito prazo pela frente, evite assumir grau de arrojo maior do que o proposto na Regra dos 80, principalmente se você já ultrapassou metade de seu objetivo de poupança. O motivo é simples: se sua expectativa de ganho se frustrar em um projeto de longuíssimo prazo, você não terá segunda chance para se recompor.


·         Corretor de valores mobiliários. Ao contrário dos bancos, uma corretora de valores não lucra com o tamanho do patrimônio de seus clientes, mas sim com o giro desse patrimônio. Cada compra e venda gera corretagens, enquanto carteiras paradas não rendem nada. Por isso, saiba que a recomendação mais provável que seu corretor pode lhe dar é adotar estratégias ativas de compras e vendas frequentes, o que pode ser um ótimo negócio para investidores experientes ou um desastre para quem não sabe bem o que está fazendo.

Um comentário:

odedaeastman disse...

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