Capítulo 1
Repare nestas duas importantes definições:
·
Rentabilidade Bruta: é aquela que você obtém
após pagar os custos do investimento ou as taxas de administração de um fundo,
mas antes de pagar o Imposto de Renda (IR) e de abater a inflação do período.
No caso de fundos, é a rentabilidade divulgada nos relatórios do banco ou da
corretora.
·
Rentabilidade Líquida: é aquela obtida após
descontar, da rentabilidade bruta, o Imposto de Renda devido no resgate e a
taxa de inflação do período medido. Exemplo: Se um investimento render 10% ao
ano, descontando-se o IR de 15% e a inflação de 4% ao ano, teremos
rentabilidade líquida de 4,5%.2
O cálculo é o seguinte: (Rentabilidade –
Tributação) – Inflação Anual = (10% – 15% × 10%) – 4% = (10% – 1,5%) – 4% =
8,5% – 4,0% = 4,5%
Em geral, a rentabilidade líquida de investimentos
conservadores costuma estar entre 3% e 6% ao ano.
1) Patrimônio Mínimo de Sobrevivência (PMS)
O Patrimônio Mínimo de Sobrevivência é aquele que
você precisa ter para simplesmente poder dar um rumo a sua vida em caso de
desemprego, doença ou planos frustrados em sua atividade de negócios.
Tal reserva deve ser constituída por investimentos
de liquidez,
Minha recomendação é que seu PMS deveria se
constituir em uma reserva financeira igual a seis vezes seu consumo mensal.
2) Patrimônio Mínimo Recomendado para sua segurança (PMR)
O PMR deve se constituir em uma reserva financeira
igual a 12 vezes o consumo mensal de sua família, caso você esteja em uma
situação de emprego estável (assalariado, com boa formação em sua área e boas
condições de recolocação em caso de desemprego). Autônomos, assalariados sem
vínculo empregatício (que trabalham como pessoa jurídica) e profissionais com
reduzida empregabilidade deveriam ter um PMR equivalente a 20 vezes seu consumo
familiar.
3) Patrimônio Ideal para sua idade e situação de consumo (PI)
Existem várias teorias para estimar o Patrimônio
Ideal (PI) para cada momento de nossa vida. Uma das teorias mais simples e
utilizadas entre consultores financeiros mundo afora é a que sugere que, para
estarmos no caminho certo de formação patrimonial, devemos ter acumulados 10%
de nosso gasto familiar anual para cada ano de vida. PI = 10% × [Gasto Médio
Anual da Família] x Idade PI = 10% × [12 × Gasto Médio Mensal da Família (D)] ×
Idade Para o Sr. DaSilva, que aos 35 anos tem um gasto anual de R$60.000 (ou 12
vezes R$5.000 mensais), o PI seria de: PI = 10% × [12 × R$5.000] × 35 PI =
R$6.000 × 35 = R$210.000
O Patrimônio Ideal para sua idade e situação de
consumo é R$210.000, investidos em ativos de liquidez, ou seja, que lhe gerem
renda e que possam ser movimentados para alternativas de investimento em caso
de necessidade.
Existem várias teorias para estimar o Patrimônio
Ideal (PI) para cada momento de nossa vida. Uma das teorias mais simples e
utilizadas entre consultores financeiros mundo afora é a que sugere que, para
estarmos no caminho certo de formação patrimonial, devemos ter acumulados 10%
de nosso gasto familiar anual para cada ano de vida. PI = 10% × [Gasto Médio
Anual da Família] x Idade PI = 10% × [12 × Gasto Médio Mensal da Família (D)] ×
Idade Para o Sr. DaSilva, que aos 35 anos tem um gasto anual de R$60.000 (ou 12
vezes R$5.000 mensais), o PI seria de: PI = 10% × [12 × R$5.000] × 35 PI =
R$6.000 × 35 = R$210.000
4) Patrimônio Necessário para a Independência Financeira (PNIF)
os gastos anuais familiares devem ser totalmente
cobertos pelos rendimentos líquidos de investimentos conservadores. O PNIF é
calculado da seguinte maneira: PNIF = [Gasto Médio Anual da Família]/Rentabilidade
Líquida Anual de Investimentos Supondo que o Sr. DaSilva obtém rendimentos
líquidos da ordem de 8% de seu patrimônio por ano, seu PNIF seria, então, o
seguinte: PNIF = [12 × Gasto Médio Mensal da Família (D)]/8% PNIF = [12 ×
R$5.000]/0,08 = R$750.000
Em outras palavras, se o Sr. DaSilva tivesse um
patrimônio de liquidez de cerca de R$750.000, poderia deixar de trabalhar e
passar a administrar seus rendimentos líquidos de 8% ao ano para assegurar o
consumo mensal de R$5.000 de sua família. Repare, porém, que esse indicador
depende diretamente de sua eficiência na gestão de seu patrimônio. Se, em vez
de ganhos de 8%, o Sr. DaSilva não conseguisse mais do que 5% de ganhos anuais
em sua carteira de investimentos, seu PNIF subiria para [12 × R$5.000]/0,05 =
R$1.200.000.
Os gastos anuais familiares devem ser totalmente
cobertos pelos rendimentos líquidos de investimentos conservadores. O PNIF é
calculado da seguinte maneira: PNIF = [Gasto Médio Anual da
Família]/Rentabilidade Líquida Anual de Investimentos Supondo que o Sr. DaSilva
obtém rendimentos líquidos da ordem de 8% de seu patrimônio por ano, seu PNIF
seria, então, o seguinte: PNIF = [12 × Gasto Médio Mensal da Família (D)]/8% PNIF
= [12 × R$5.000]/0,08 = R$750.000
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Financiamentos e dívidas nos ajudam a antecipar
sonhos, mas não se pode desprezar o fato de que, ao optar por realizar todos os
sonhos por meio de financiamentos, você pagará muito mais por eles.
·
Ao consumir toda a renda que você ganha para
manter seu padrão de consumo, você acredita que trabalhará até o último segundo
de vida para manter seus gastos no futuro.
·
Ao consumir toda a renda que você ganha para
manter seu padrão de consumo, você acredita que trabalhará até o último segundo
de vida para manter seus gastos no futuro.
O primeiro passo de qualquer planejamento
financeiro é garimpar suas contas em busca de sobras de recursos. Investir mal
é melhor do que não investir.
CAPÍTULO 2
Orçamento doméstico: organize o uso de seu dinheiro
O ideal é ter conhecimento detalhado de seus gastos
mensais e agir sobre essa informação, adotando iniciativas para viabilizar uma
poupança regular, para dar mais qualidade a seu consumo e para viabilizar
também pequenos luxos, afinal, ninguém é de ferro. A forma mais simples de
conseguir isso é lançar seus gastos em uma planilha de Orçamento Doméstico,
comparar esses gastos com os de outros meses e refletir sobre suas prioridades
de consumo. Gastos menos prioritários devem ser trabalhados para serem
reduzidos.
Há inúmeros modelos de planilhas eletrônicas
disponíveis para download gratuito na internet, inclusive em meu site
www.maisdinheiro.com.br. Ao acessá-lo, você encontrará, no link Simuladores, o
arquivo Orçamento Familiar.
O ideal é que seu controle seja simples e não roube
tempo precioso de outras atividades pessoais.
a) Periodicidade de controle O bom senso nos induz
a acreditar que a periodicidade ideal de um orçamento doméstico é a mensal,
pois os gastos da família repetem-se a cada mês.
Se você se planeja para o mês e o resultado após 30
dias é frustrante, diminua o espaço para o erro: passe a fazer um controle
quinzenal.
Se, por sua vez, o controle quinzenal não
funcionar, adote o controle semanal. Isso tomará tempo, mas certamente lhe dará
mais disciplina. Aos poucos, você automatizará o comportamento com mais
disciplina e poderá voltar a aumentar os intervalos de controle.
b) Relação das receitas Neste campo, as diferentes
fontes de renda da família devem ser discriminadas, incluindo os ganhos extras.
Se você é profissional liberal e atua como pessoa
jurídica, o ideal é que tenha uma planilha à parte para as contas de sua
empresa, lançando seu faturamento e as despesas e apurando, ao final, o
resultado.
c) Receita líquida no período
É a sobra de recursos disponíveis após descontar,
do seu salário, os impostos na fonte, as contribuições sindicais, as
contribuições para cooperativas, planos de pensão empresariais e outros
abatimentos sobre os quais você não tem escolha.
CAPÍTULO 3
Utilize seu orçamento com inteligência
·
Automatize o hábito de poupar, por meio de
débito automático em conta ou de aplicações pré-agendadas. A recomendação é
investir entre 10% e 20% de seus ganhos mensais, ou seja, assumir que sua renda
para consumo está entre 80% e 90% do ganho real. Atente para esta orientação:
mais fácil do que tentar poupar 10% da renda é assumir que você deve viver com
apenas 90%. Parece a mesma coisa, mas não é. Ao automatizar sua poupança assim
que seus ganhos caem na conta, você está se obrigando a viver com o que sobra.
Se, ao contrário, você esperar sobrar dinheiro, acredite, não faltarão motivos
para postergar o sucesso de seu plano.
Comece com a visão do fim. É no começo do mês, e
não no final, que você tem condições de mandar no dinheiro e não deixar que ele
mande em você. Antes de começar o mês, estude o orçamento do mês que acaba de
fechar e veja quais gastos quer mudar ou reduzir, estabelecendo metas objetivas
e, de preferência, por escrito.
Tributos anuais. Dedique especial atenção aos
tributos, principalmente os de pagamento anual, como IPTU e IPVA. Talvez você
jamais se esqueça deles, devido à relevância do gasto; porém, a maioria dos
contribuintes deixa para pensar no assunto depois que a cobrança chega às suas
mãos. Se fizer isso, provavelmente você optará pela forma menos eficiente de
pagá-los. O melhor é pagar à vista, sem dúvida, em razão dos bons descontos
oferecidos e, principalmente, pela oportunidade de eliminar mais um
parcelamento do orçamento dos primeiros meses do ano.
Adote como referência o valor do imposto pago no
ano anterior, aplique a quantia estimada em um fundo de renda fixa de curto
prazo e, na data prevista, livre-se do compromisso à vista.
Renda variável: Como lidar com uma renda que não conhecemos?
O entendimento do risco começa pelo mapeamento da
situação. O ideal é que você analise 12 meses de sua renda e responda a três
perguntas muito simples: a) Qual foi a renda mínima que você conseguiu
obter? b) Qual foi a renda máxima que você conseguiu obter? c) Qual
foi a sua renda média no período?
Em nosso exemplo, a renda mínima foi de R$2.000, a
máxima foi de R$4.000 e a média foi de R$2.900 (arredondando o cálculo, para um
raciocínio mais limpo).
Reza o bom senso que, se sua renda média é de
R$2.900, esse é o padrão de vida que você deve adotar, correto? Não, não é bem
assim. Um assalariado que tenha renda média de R$2.900 e conte com essa renda a
cada mês, sim, pode adotar um padrão de vida nesse nível. Se a única certeza de
renda que você tem é no patamar de R$2.000, essa deve ser a referência para as
escolhas essenciais de seu padrão de vida.
CAPÍTULO 5
Compras: prepare-se para elas
Juntar dinheiro por vários anos para pagar à vista
é, matematicamente, a melhor solução, mas pode não ser a mais conveniente. Por
outro lado, optar por um veículo compatível com seu bolso, que possa ser pago
com uma entrada que represente mais de 50% de seu valor, e financiar o restante
por prazos não muito longos, até 24 meses, é uma escolha inteligente.
Preparando-se para as compras cotidianas
Não saia de casa sem saber a verba disponível para
o consumo pretendido.
Antes de ir ao shopping aproveitar as
oportunidades, faça uma varredura em seu guarda-roupa e, seguindo a
recomendação anterior, anote o que você sente que está em falta.
a) liste todos os objetivos; b) estime o custo de
cada objetivo; c) defina o prazo em que você deseja realizar cada objetivo,
colocando a data em que cada um será realizado (dia/mês/ano); d) estabeleça a
prioridade de cada objetivo, com notas de 1 a 5,
1. Determine o melhor investimento para cada
objetivo. Escolha investimentos mais arrojados, como ações ou fundos de ações
para prazos de realização acima de 5 anos, e investimentos mais conservadores,
como DI, RF ou poupança para prazos de até 1 ano.1
CAPÍTULO 9
Investimentos: bens necessários
Você conhece seus investimentos?
A ciência e a prática oferecem incontáveis análises
e ferramentas para detectar sinais de que seu investimento pode ter deixado
para trás a vitalidade de outros tempos, o que sugeriria a venda ou a
redistribuição de ativos de sua carteira para obter mais segurança.
Alguns exemplos dessas ferramentas de previsão são:
estudos sobre a valorização imobiliária, indicadores de desempenho econômico
das empresas (e, portanto, de suas ações), relatórios de rentabilidade de
fundos de investimento, estudos setoriais de empresas e franquias, tabelas de
preços de mercado de bens, dados sobre o crédito e a inadimplência e estudos
macroeconômicos sobre o equilíbrio da inflação, dos juros e da moeda. Sim, para
obter desempenho diferenciado em seus investimentos é preciso ter acesso a
conhecimentos complexos.
Se o blábláblá técnico dos especialistas de seu
mercado de investimento não é esclarecedor ou soa para você como uma
incompreensível linguagem tribal, não siga sugestões de investimento nesse
mercado. Você não está preparado para ele. Informe-se e invista naquilo com o
qual se sinta seguro.
·
Corretor de valores mobiliários. Ao contrário
dos bancos, uma corretora de valores não lucra com o tamanho do patrimônio de
seus clientes, mas sim com o giro desse patrimônio. Cada compra e venda gera
corretagens, enquanto carteiras paradas não rendem nada. Por isso, saiba que a
recomendação mais provável que seu corretor pode lhe dar é adotar estratégias
ativas de compras e vendas frequentes, o que pode ser um ótimo negócio para
investidores experientes ou um desastre para quem não sabe bem o que está
fazendo.
·
Corretor de valores mobiliários. Ao contrário
dos bancos, uma corretora de valores não lucra com o tamanho do patrimônio de
seus clientes, mas sim com o giro desse patrimônio. Cada compra e venda gera
corretagens, enquanto carteiras paradas não rendem nada. Por isso, saiba que a
recomendação mais provável que seu corretor pode lhe dar é adotar estratégias
ativas de compras e vendas frequentes, o que pode ser um ótimo negócio para
investidores experientes ou um desastre para quem não sabe bem o que está fazendo.
·
Grau de Independência Financeira. É um indicador
que, ao comparar a Renda dos Investimentos com o total de suas despesas
mensais, mostra quanto dessas despesas podem ser pagas sem depender de seu
trabalho ou quão financeiramente independente você é. O cálculo é feito em
termos percentuais, dividindo-se a Renda dos Investimentos pelas despesas totais
do mês (despesas fixas mais despesas eventuais) e depois multiplicando-se por
100, para chegar ao formato percentual.
Garanto que acompanhar o indicador que mostra seu
Grau de Independência Financeira é uma das formas mais estimulantes de
assegurar a disciplina necessária para alcançar a independência financeira.
Como o crescimento de nosso patrimônio tende a ter
efeito exponencial, quanto mais passa o tempo, mais rápido é o aumento nesse
indicador.
O correto seria apurar apenas o ganho real de seu
patrimônio. Não é difícil. Uma vez conhecido o índice de inflação (o IPC-A, por
exemplo), basta multiplicar seu patrimônio pelo índice. O valor obtido
significa quanto seu patrimônio deveria crescer naquele mês para apenas manter
o poder de compra, ou seja, sem obter ganho real. Veja este exemplo: Patrimônio
no início do mês: R$100.000
Rentabilidade obtida no mês:
0,5%
Patrimônio ao final do mês:
R$100.500
Inflação no mês:
0,2%
Para os números citados, a Renda dos Investimentos
é R$500, porém, com a inflação de 0,2%, R$200 dos ganhos de R$500 são apenas
correção monetária de seu patrimônio, e não ganho. Por isso, apenas R$300
equivalem realmente aos ganhos obtidos com seu investimento, e podem ser
chamados de Renda Líquida dos Investimentos (supondo que não haja imposto de
renda).
·
Carteira de ações. Quem negocia ações
diretamente, por meio de corretoras de valores, deve manter um rígido controle
de suas compras e vendas, com o objetivo de apurar corretamente os lucros nas
vendas e efetuar o devido recolhimento de tributos por meio de DARF. Ciente do
lucro obtido nas vendas de ações durante o mês, o imposto é pago até o final do
mês seguinte, sob a alíquota de 15% do lucro.
Vale destacar que a rentabilidade calculada com
base na variação do preço da ação não leva em consideração o recebimento de
dividendos, bônus e juros sobre o capital próprio que, no orçamento, são
normalmente lançados nos campos Receita.
·
Imóveis. O investimento em imóveis não conta com
negociações em bolsa e cotações diárias, por isso, a preocupação com controles
frequentes é desnecessária. Contudo, espera-se que, no momento da venda, haja
lucro. Quando há lucro, espera-se que haja formas de minimizar o recolhimento
de impostos. Um dos caminhos é apurar o lucro com precisão, guardando
documentos de todos os custos que podem ser agregados ao custo de aquisição.
Dentre eles, estão a corretagem paga na compra, taxas cartoriais de transmissão
e gastos com reformas que caracterizem benfeitorias. Se tais gastos forem
considerados na hora de apurar lucro, você deve comprová-los com documentos.
Rentável agora ou rentável sempre?
Quem investe em fundos deve atentar para a taxa de
administração cobrada pelo gestor e o desempenho do fundo, preferencialmente em
prazos mais longos como 24 ou 36 meses. Os melhores fundos costumam mostrar
seus diferenciais após longos intervalos de tempo.
Quem investe em ações deve atentar para a
rentabilidade esperada por analistas, a evolução da distribuição de dividendos
e as notícias sobre a empresa. Em geral, boas notícias indicam a continuidade
de boas tendências.
Quem investe em imóveis deve estar sempre atento
aos investimentos feitos na região em que sua propriedade está instalada,
consultando o plano diretor do município. A certeza de grandes obras geralmente
indica um bom momento de compra. A evolução do preço do metro quadrado nos
últimos anos também fornece indícios da perspectiva de valorização. Preços
estagnados ou em queda indicam sinais de decadência do bairro. Preços em alta
cada vez mais intensa (exponencial) podem indicar que se aproxima um bom
momento para venda.
·
Antes de mudar de um fundo de renda fixa para
outro, verifique se, ao aguardar mais algumas semanas para fazê-lo, você obtém
uma alíquota de Imposto de Renda menor. Todos os investimentos em renda fixa
seguem a seguinte tabela decrescente de Imposto de Renda:
Prazo de aplicação
Alíquota de IR
Até 180 dias
22,5% Entre
181 e 360 dias 20,0%
Entre 361 e 720 dias
17,5%
A partir de 721 dias
15,0%
A Regra dos 80 Segundo a Regra dos 80, você deve
subtrair sua idade do número 80. O resultado deveria ser o percentual de sua
carteira recomendável para investimentos em renda variável (que inclui todos os
investimentos de risco significativo).
Com 40 anos, sua parcela de renda variável deve ser
de apenas 40%.
Diversificação por objetivos
Sua carteira de investimentos deve refletir sua
personalidade, ou melhor, defender-se dela. Quanto mais ansioso você for, mais
conservadora deve ser a carteira. Quanto mais organizado e disciplinado, maior
será sua capacidade de tolerar riscos.
Meu critério de diversificação dos investimentos
segue meus planos em relação aos objetivos de consumo. Basicamente, o critério
é este: Se estou poupando para garantir um consumo que tem data certa
para acontecer e essa data ocorrerá em dois anos ou menos, o investimento
escolhido é extremamente conservador, como Fundos DI, CDBs pós-fixados ou
Caderneta de Poupança;
·
Se estou poupando para garantir um consumo que
tem data certa para acontecer, e essa data ocorrerá em mais de dois anos,
aceito uma leve participação de renda variável (não mais do que 20%) na
carteira de investimentos destinada a esse objetivo. Posso dividir meu
investimento em títulos públicos e ações ou fundos de renda fixa e de ações
·
Se poupo para objetivos que não têm data para
acontecer, mas sim uma meta financeira (“trocarei de carro quando juntar R$30
mil”), eu tranquilamente direciono 100% dos recursos para renda variável;
·
Em especial para a poupança feita para construir
sua independência financeira, sugiro que, por mais que você seja jovem e conte com
muito prazo pela frente, evite assumir grau de arrojo maior do que o proposto
na Regra dos 80, principalmente se você já ultrapassou metade de seu objetivo
de poupança. O motivo é simples: se sua expectativa de ganho se frustrar em um
projeto de longuíssimo prazo, você não terá segunda chance para se recompor.
·
Iniciativas para seu projeto pessoal
• Identifique fontes de informação e leitura, na área de seus
investimentos, por meio das quais você possa se manter informado. Se ainda
estiver dando os primeiros passos no mundo dos investimentos, crie o hábito de
ler, diariamente, a seção de investimentos de seu jornal e de comprar jornais
especializados (como Gazeta Mercantil e Valor Econômico) ao menos duas vezes
por semana. • No dia da Faxina nas Contas, estude o desempenho de seus
investimentos, rebalanceie sua carteira e compare seus investimentos com outros
similares, visando encontrar produtos de desempenho superior. • Agregue,
ao orçamento doméstico, os campos de controle de seus investimentos.
• Crie a rotina de consultar o IPC-A uma vez ao mês e filtre, de seus
rendimentos, o efeito inflacionário; • Verifique se sua estratégia de
investimentos é compatível com os prazos para realizar seus sonhos.
·
Se poupo para objetivos que não têm data para
acontecer, mas sim uma meta financeira (“trocarei de carro quando juntar R$30
mil”), eu tranquilamente direciono 100% dos recursos para renda variável;
·
Se estou poupando para garantir um consumo que
tem data certa para acontecer, e essa data ocorrerá em mais de dois anos,
aceito uma leve participação de renda variável (não mais do que 20%) na
carteira de investimentos destinada a esse objetivo. Posso dividir meu
investimento em títulos públicos e ações ou fundos de renda fixa e de ações
·
Se estou poupando para garantir um consumo que
tem data certa para acontecer, e essa data ocorrerá em mais de dois anos,
aceito uma leve participação de renda variável (não mais do que 20%) na
carteira de investimentos destinada a esse objetivo. Posso dividir meu
investimento em títulos públicos e ações ou fundos de renda fixa e de ações
·
Em especial para a poupança feita para construir
sua independência financeira, sugiro que, por mais que você seja jovem e conte
com muito prazo pela frente, evite assumir grau de arrojo maior do que o
proposto na Regra dos 80, principalmente se você já ultrapassou metade de seu
objetivo de poupança. O motivo é simples: se sua expectativa de ganho se
frustrar em um projeto de longuíssimo prazo, você não terá segunda chance para
se recompor.
·
Corretor de valores mobiliários. Ao contrário
dos bancos, uma corretora de valores não lucra com o tamanho do patrimônio de
seus clientes, mas sim com o giro desse patrimônio. Cada compra e venda gera
corretagens, enquanto carteiras paradas não rendem nada. Por isso, saiba que a
recomendação mais provável que seu corretor pode lhe dar é adotar estratégias
ativas de compras e vendas frequentes, o que pode ser um ótimo negócio para
investidores experientes ou um desastre para quem não sabe bem o que está
fazendo.
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